«cuidar uns dos outros em momentos de crise e de perda não é uma tarefa exclusiva dos serviços sociais e de saúde, mas é responsabilidade de todos» 

Ouvimos falar cada vez mais de envelhecimento saudável; de alimentação saudável; de estilos de vida saudáveis; da importância da socialização; da preparação de um projeto de vida pós reforma, como elementos essenciais para se viver mais e melhor. Os avanços da medicina possibilitaram o controle de inúmeras doenças crónicas como o cancro, a diabetes, as doenças cardiovasculares, as doenças pulmonares obstrutivas, a Alzheimer entre outras, permitindo que a esperança média de vida aumentasse acima dos 80 anos. As pessoas vivem hoje mais tempo, com mais autonomia e com mais qualidade de vida. Mas apesar disto, a realidade é que, mais cedo ou mais tarde, com o envelhecimento, vem sempre a doença, a vulnerabilidade, o sofrimento e a morte. 

Em Portugal, dos cerca de 20 anos de vida após os 65, apenas cerca de sete são vividos com saúde, os restantes treze são vividos com algum tipo de dependência que exigem cuidados especializados. Estes cuidados permitem o alívio do sofrimento físico, emocional, familiar e espiritual, para que a pessoa consiga viver bem, de forma plena e digna, até ao último dia.

O envelhecimento é sempre um período de perda. E não podemos apenas pensar nas perdas em termos da saúde física ou cognitiva. Falamos, também, de perda da independência, autonomia, de pessoas queridas, do lar e até da própria identidade.

É, ainda, um período de grande fragilidade, associado a sentimentos de desalento, inutilidade e impotência, que tem de ser acolhido e aliviado.

Cuidar de pessoas em fim de vida implica a satisfação de todas as suas necessidades, o alívio de todos os tipos de sofrimento, e deve ser uma responsabilidade de todos, enquanto comunidade, não apenas dos serviços sociais e de saúde. 

Esta é a base das Comunidades Compassivas. 

EVENTOS

Falar da Morte é honrar a Vida!

Os encontros «Death Cafe» são momentos únicos de partilha e reflexão.  

Falar da morte é honrar a vida. 

Não há orador, nem moderador, não será um momento de "formação". Será uma conversa fluida, sem guião, sem certo nem errado. 

Todos os encontros são diferentes, porque há novas pessoas e nós somos também diferentes a cada dia. 

Participe, esperamos por si no dia 27 de junho de 2024!

(inscrição aqui)

NOTÍCIAS

Oficina da Compaixão 

foi notícia no Jornal Expresso.  

Feito que nos enche de orgulho e que partilhamos com todos os que contribuem para chegarmos até aqui.

CASCAIS reconhecida como a 

1ª COMUNIDADE COMPASSIVA DE PORTUGAL

certificada pela New Health Foundation

Cascais Compassiva, um projeto piloto promovido pela Associação Oficina da Compaixão - AOC, com o apoio pela Câmara Municipal de Cascais, desenvolveu ao longo de 2023 iniciativas de sensibilização e formação com o objetivo de trabalhar a COMPAIXÃO nas Instituições Sociais do Concelho, bem como, nos munícipes.

Impactou mais de 900 pessoas através de ações de sensibilização, das quais constam 38% das entidades de serviço de apoio ao domicílio, capacitou 66 profissionais e 24 voluntários. Este projeto envolveu 20 entidades parceiras (ODS 17).

A AOC torna-se assim na 1ª Entidade certificada em Portugal pela New Health Foundation, uma Instituição que está presente em mais de 15 países da Europa, América Latina e Estados Unidos, que se dedica há mais de 11 anos ao ensino e prática de cuidados paliativos e apoia o desenvolvimento de Comunidades Compassivas. 

Para 2024, a AOC pretende continuar este trabalho com o objetivo último de promover o cuidado compassivo a pessoas idosas e/ou com doença crónica avançada e/ou em final de vida, e às suas famílias, para que vivam da melhor forma possível até ao último dia.

PRÉMIO CAIXA SOCIAL 2023

ESPIRITUALIDADE COMPASSIVA

categoria «prevenção e cuidados de saúde

Em Portugal, uma em cada dez pessoas morre instantaneamente, as outras nove morrem de doenças crónicas degenerativas, que precisam de cuidados especializados que podem decorrer durante anos ou horas: cuidados paliativos (CP). Brevemente o país ocupará o 3º lugar no ranking mundial do envelhecimento, onde, atualmente, cerca de 100.000 pessoas precisam de CP e 22% da população presta cuidados ou assistência de forma informal.

Pretende-se criar um banco de Acompanhantes Espirituais, qualificado e capacitado (via formação e acompanhamento de grupo), que dê apoio gratuito às pessoas com doença crónica avançada e em final de vida, e suas famílias, referenciados pela Equipa Comunitária de Suporte Cuidados Paliativos de Cascais que dá resposta aos 214.000 habitantes do concelho (o que significa que cerca de 69 a 82% necessitaria de CP, metodologia Murtagh e Higginson 2014).

«O que é para si compaixão?»

DIA INTERNACIONAL DA COMPAIXÃO

No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Compaixão, celebrado a 28 de novembro, as comunidades compassivas portuguesas assinalaram este dia com a iniciativa «Árvores Compassivas».

O objetivo é que cada uma lançasse o repto à Comunidade e em conjunto construísse a sua árvore na qual as suas folhas, em formato de coração, expressem mensagens sobre o que é a compaixão.

Cascais Compassiva em colaboração com os Associados da Associação Social dos Idosos da Amoreira coloriu a árvore da compaixão em tons de laranja!

«Hoje vou alegrar o dia de alguém que está triste»

DIA INTERNACIONAL DA COMPAIXÃO

No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Compaixão, celebrado a 28 de novembro, a Oficina da Compaixão também esteve presente no Colégio Sra Boa Nova no Estoril, junto dos mais jovens.

Do 1º ao 9º ano, desafiámos cada Aluno e Professor a praticar um gesto simples «Hoje vou alegrar o dia de alguém que está triste.»

Vamos conversar? 

Centro Social Paroquial de S. João e S. Pedro do Estoril

Uma conversa rica em emoções e partilhas pessoais. Até breve Equipa, voltaremos para abordar o tema do voluntariado.

Vamos conversar? 

Associação Social dos Idosos da Amoreira (ASIA), Estoril

Uma conversa muito amigável e dinâmica entre a Oficina da Compaixão, a Direção da ASIA, utentes do Centro do Dia. Contámos com a presença do Sr. Vereador Frederico Pinho de Almeida e do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche José Ribeiro. A próxima sessão já está marcada com o objetivo de se falar sobre o testamento vital.

Vamos conversar? 

Espaço Sénior Bairro do Rosário, Cascais

Um momento de grande partilha entre todos. 

A pedido do Grupo, brevemente, voltaremos para falarmos sobre as várias respostas sociais que o concelho de Cascais oferece aos seus munícipes.

Vamos conversar? 

Espaço Sénior da Junta de Freguesia Cascais-Estoril

Um grupo muito animado e conversador. Uma sessão rica em partilhas. Voltaremos para falar sobre "testamento vital". Até breve!

Encontro Nacional

Obrigada à Delegação de Cascais pelo convite endereçado à Oficina da Compaixão para participar no encontro dos 21 anos da Instituição.

Integração na Comissão Social

É com orgulho que comunicamos que no passado dia 29 de Março a AOC integrou formalmente a Comissão Social de Freguesia Cascais-Estoril, onde teve a oportunidade de mostrar aos presentes como funcionam as comunidades compassivas e qual a sua importância face aos desafios que a realidade demográfica atual nos coloca.

51º Plenário do CLAS

Foi com imenso orgulho que no passado dia 16 de dezembro a Associação Oficina da Compaixão esteve presente  no 51º Plenário do CLAS (Conselho Local de Ação Social) de Cascais e foi aceite enquanto novo membro da Rede Social. 

Integrar a Rede Social de Cascais representa trabalhar em rede para a promoção de bem-estar social e coesão territorial, respondendo às necessidades das pessoas.

Encontro Cascais Compassiva

A Associação Oficina da Compaixão em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e com a Associação Casa do Cuidar Portuagl. promoveu, no dia 21 de setembro de 2021, o seu primeiro encontro intitulado «Cuidar até ao fim, Cuidar em Comunidades Compassivas». Contou com a presença ilustre da Dr.ª Isabel Galriça Neto, da Dr.ª Ana Cláudia Quintana Arantes e do Sr. Vereador Dr. Frederico Pinho de Almeida.